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Aponta pra fé e rema: Setembro 2014
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Domingo, 14 de setembro de 2014. Enquanto a água ferve. Fervo a água pro chá, mas não tem erva. Enquanto a água começa a fazer bolinhas, eu penso em Platão e na erva que acabou e em alguma maneira de aproveitar aquela água quente pra alguma coisa. Talvez a solidão seja isso. Platonismo. Amor platônico. Que porra é essa que não sai da minha cabeça?
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Aponta pra fé e rema: Janeiro 2014
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Sexta-feira, 10 de janeiro de 2014. A agonia de ser eu. Quando eu era criança, eu tinha a ilusão de que viver era indolor. Mas me despi delas. Venho chamar aqui na sua porta, pra te dizer que ta chovendo muito, e eu tenho medo de trovão. Aqui estou, palavras, vozes e cicatrizes. Eu queria ter menos, eu queria ser menos. Sentir menos. As mãos estavam vazi...
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Aponta pra fé e rema: Maio 2015
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Quinta-feira, 7 de maio de 2015. Te vi na encruzilhada, foi onde você me deu um beijo na testa e disse: “vai com Deus”. E então, você seguiu em frente. Seu caminho foi linha reta. E eu, eu sempre viro à esquerda. Não faz mal, as encruzilhadas existem pra isso, não é mesmo? Por isso, não me deixe esquecer de florir teu caminho, mesmo que ele não seja o me...
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Aponta pra fé e rema: Abril 2014
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Domingo, 6 de abril de 2014. Mulher de preto e rosa. Contava os segundos a moça de preto e rosa do lado de fora do café. Olhava em direção a subida da ladeira, e novamente olhava o relógio com um propaganda de refrigerante que ficava no passeio da rua. Meio-dia – anunciou o relógio. Me perguntei se ele viria. Ou talvez ela. Eu sem querer, ou por muito qu...
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Aponta pra fé e rema: Ele nunca saberá que vulgaridade nasce do frio
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Segunda-feira, 14 de julho de 2014. Ele nunca saberá que vulgaridade nasce do frio. Nos dias frios, ela sempre ficava um pouco vulgar. Algo acontecia com sua libido, e com sua vontade de ser nada, banal, inexistente, igual a tudo e a todos. O telefone tocou e a coberta que a aquecia escorregou um pouco. Atendeu e sentiu frio. Compartilhar com o Pinterest.
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Aponta pra fé e rema: Agosto 2013
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Domingo, 18 de agosto de 2013. Sodade di Cabo Verde. Um dia eles vieram. Era a música de Cabo Verde. Ele pegou o pandeiro,. Eu peguei a colher. E juntos fomos tocar. Era a música em Criolo. Eu quis aprender a língua. Ele foi aprender o ritmo. Música se nasce em. E África se musica demais. E entendeu que música. Se faz com alma. E entendi que verso. Nós é...
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Aponta pra fé e rema: Encruzilhada
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Quinta-feira, 7 de maio de 2015. Te vi na encruzilhada, foi onde você me deu um beijo na testa e disse: “vai com Deus”. E então, você seguiu em frente. Seu caminho foi linha reta. E eu, eu sempre viro à esquerda. Não faz mal, as encruzilhadas existem pra isso, não é mesmo? Por isso, não me deixe esquecer de florir teu caminho, mesmo que ele não seja o me...
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Aponta pra fé e rema: Outubro 2013
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Quarta-feira, 30 de outubro de 2013. Há humanidade em caminhar. Hoje eu vou escrever para os andarilhos, para as pessoas que caminham para alcançar as estrelas. A verdade é que não sei escrever, mas há uma razão e um sentido para faze-lo. No meu coração o que eu falo faz sentido, porque tudo isso me deixa mais próximo daquilo que eu busco. Nas ruas há to...
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Aponta pra fé e rema: Julho 2014
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Segunda-feira, 14 de julho de 2014. Ele nunca saberá que vulgaridade nasce do frio. Nos dias frios, ela sempre ficava um pouco vulgar. Algo acontecia com sua libido, e com sua vontade de ser nada, banal, inexistente, igual a tudo e a todos. O telefone tocou e a coberta que a aquecia escorregou um pouco. Atendeu e sentiu frio. Compartilhar com o Pinterest.
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Aponta pra fé e rema: Insônia
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Aponta pra fé e rema. Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. - Fernando Pessoa. Quinta-feira, 23 de outubro de 2014. Não consigo dormir, já não consigo dormir há dias. Não é barulho, é agonia. O gato preto que me faz companhia apaga ao pé da cama. Eu levanto, enrolo o tabaco e encosto na sacada pra fumar. Penso ser este o único momento verdadeiramente vivido no meu dia. Um homem passa apressado com medo da madrugada.